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9 dicas para organizar as suas finanças pessoais

SeeS Contabilidade Online
7 min de leitura

Uma pesquisa feita pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens) revelou que mais de 76% das famílias brasileiras estão endividadas. Ou seja, a cada 10 famílias, sete contraíram algum tipo de dívida com o sistema financeiro em 2021. Só aí já deu para notar que organizar as finanças pessoais pode ser um desafio e tanto para muita gente.

A falta de planejamento, além de dificultar o atingimento de novos objetivos, pode gerar sérios problemas, como aumento de dívidas, gastos desnecessários que comprometem a renda, entre outros – é muita dor de cabeça, não é mesmo?!

O principal benefício de quem cuida bem de suas economias está no maior conforto e segurança no orçamento. Por isso, para te ajudar a organizar as suas finanças pessoais, separamos nove dicas valiosíssimas para que você tenha que se preocupar menos no final do mês.

1- Gaste menos do que você ganha

Até pode parecer óbvio, mas um erro que muita gente comete quando falamos em finanças pessoais é gastar mais do que recebe mensalmente. Inclusive, é muito comum as pessoas sequer olharem o extrato da sua conta bancária – apenas gastam, como se não houvesse amanhã!

Portanto, é importante destacar: o básico é importante e sempre funciona!

Criar o hábito de estar sempre verificando os gastos feitos, seja no cartão de débito ou de crédito, é o primeiro passo para realizar a gestão de finanças pessoais de maneira efetiva.

2- Monitore os seus gastos

O passo dois é: monitore – sempre – os seus gastos mensais. Você pode anotar os seus gastos mensais por meio de um aplicativo de finanças pessoais ou de uma planilha que você pode criar, seja no Excel ou pelo Google Drive.

O importante é conhecer exatamente todos os seus gastos para, assim, identificar possíveis desperdícios.

3- Se livre de dívidas

Do que adianta economizar e estar cheio de dívidas? Não faz sentido, certo?

Se você não tem qualquer dívida, ótimo, você está no caminho certo para equilibrar suas finanças. Agora, se está endividado, ou pior, inadimplente, você deve resolver a situação o mais rápido possível!

Um dos principais empecilhos de poupar dinheiro são os juros cobrados por dívidas não pagas. Quanto mais tempo você demorar para pagar, mais dinheiro terá que pagar com contas atrasadas.

Para resolver o problema, você pode tentar renegociar ou até mesmo parcelar a sua dívida para, enfim, seguir com o seu planejamento de finanças pessoais.

4- Calcule o seu custo de vida

Todo mundo tem aqueles famosos boletos para pagar no fim do mês, certo? Por essa razão, você deve listar todos os seus gastos fixos com o mesmo valor para, assim, poder organizar a sua vida financeira.

Alguns dos gastos mais comuns são:

  • Aluguel (ou parcela do imóvel, em casos de financiamento)
  • Contas de água, luz, plano de celular, internet etc.
  • Plano de academia
  • Combustível ou outro gasto mensal com meios de transporte
  • Supermercado

A partir disso, você consegue calcular o seu custo de vida mensal, com base na média de gastos como esses.

5- Evite gastos desnecessários

A partir do cálculo dos seus gastos mensais, você consegue definir suas prioridades e, assim, evitar gastos desnecessários.

A seguir, veja alguns gastos que podem ser considerados “desnecessários”:

  • TV a cabo
  • Alimentação fora de casa
  • Gastos com serviços de streaming
  • Compras por impulso

A dica é: aprenda a identificar e cortar gastos supérfluos, que acabam tomando conta de parte da sua renda mensal. Dessa forma, você terá melhores condições para trocar de carro, mudar de apartamento, fazer viagens em família, entre tantos outros objetivos.

6- Aprenda a guardar dinheiro

A economia de dinheiro é uma das partes mais importantes das finanças pessoais. Depois de quitar suas dívidas e organizar seus gastos mensais, aprender a guardar parte dos seus ganhos é mais fácil do que parece, principalmente depois de realizar o controle dos seus custos fixos.

Um erro que muita gente comete é guardar aquele dinheirinho que sobrou no fim do mês. No entanto, essa não é uma ciência exata e pode comprometer os seus objetivos.

O ideal, neste caso, é definir uma quantia mensal para guardar. Uma maneira efetiva de fazer isso é, ao receber o salário, já separar uma parte do dinheiro, de preferência em um lugar diferente da conta que você utiliza para os gastos do dia a dia. Em relação a valores, muitos economistas recomendam guardar de 20% a 30% do salário, mas vai de cada um definir essa questão.

A partir disso, você deve montar uma reserva de emergências e, posteriormente, buscar por possíveis investimentos, sejam em renda fixa ou variável – falaremos dos dois temas a seguir.

7- Tenha uma reserva de emergências

Uma coisa é certa: todos nós temos gastos emergenciais. Situações inesperadas podem ocorrer e, por isso, você deve estar preparado(a) para garantir que o seu planejamento financeiro não seja atingido.

A reserva de emergência é fundamental para você garantir segurança financeira e se proteger diante de diversos imprevistos, como:

  • Contas surpresas
  • Manutenções inesperadas
  • Custos médicos
  • Problemas no carro
  • Entre outros

Uma pergunta muito comum é: quanto mais ou menos precisamos para garantir uma reserva de emergência? O fundo ideal deve ser de quatro a seis vezes maior que seus gastos. Ou seja, se os seus gastos mensais somam R$ 2000,00, o ideal é reservar de R$ 8000,00 a R$ 12000,00 para imprevistos.

Lembre-se: a vida é imprevisível e nunca dá para saber quando será necessário gastar dinheiro para resolver uma emergência!

8- Estude sobre investimentos

Basicamente, estudar sobre investimentos é importantíssimo tanto na sua vida profissional quanto pessoal. Isso pois, ao investir, você faz o seu dinheiro trabalhar por você.

Diferentemente do que muita gente acredita, não é necessário ter muito dinheiro para investir, afinal, você pode comprar ações à venda na Bolsa de Valores por menos de R$ 10,00.

Logo, não é necessário ser rico para investir, muito pelo contrário, uma vez que é possível construir um patrimônio sólido a longo prazo fazendo pequenos investimentos – desde que sejam recorrentes.

Existem vários tipos de investimentos que podem ser divididos entre renda fixa (na qual o investidor sabe quais são as regras de retorno da aplicação) e renda variável (onde não existe previsibilidade).

Mas, lembre-se: ter as finanças pessoais em ordem é fundamental antes de começar a investir.

9- Leia livros sobre liberdade financeira

Já dizia o romancista espanhol Gonzalo de Céspedes y Meneses: “os livros mostram em pouco tempo aquilo que alguns levam anos a aprender”.

Quem sonha em atingir a liberdade financeira ou mesmo se tornar um milionário precisa, além de poupar, investir e ganhar dinheiro, estudar.

Existem centenas de livros que certamente vão ampliar sua visão sobre educação financeira e mudar para melhor a forma como vê suas finanças pessoais.

Veja alguns dos livros mais populares:

  • Quem Pensa Enriquece! (Napoleon Hill)
  • Economia na Palma da Mão (Carlos Eduardo S. Gonçalves)
  • Do Mil ao Milhão. Sem Cortar o Cafezinho (Thiago Nigro)
  • O Homem Mais Rico da Babilônia (George Samuel Clason)
  • Pai Rico, Pai Pobre (Robert Kiyosaki)

E aí, o que achou das nossas dicas para organizar as suas finanças pessoais? Ficou com alguma dúvida ou precisa entrar em contato com a gente? Clique aqui e nos envie uma mensagem no WhatsApp, ficaremos muito felizes em te atender!

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